UMA ESTRADA BASTAVA
Primeira rodovia asfaltada do Brasil, a Rio-Petrópolis foi inaugurada em 1928, quando existiam no Rio de Janeiro (estado e
Distrito Federal) 13.252 automóveis e 5.452 caminhões. Durante muitos anos, foi considerada a melhor rodovia da América do Sul. Ainda sem a Av. Brasil, a então capital do País tinha na estrada Rio-Petrópolis a sua principal via
de acesso terrestre. O tráfego da rodovia passava diretamente à Av. dos Democráticos (Bonsucesso), e prosseguia pela Av. Suburbana,
Av. S. Luiz Gonzaga, Rua Figueira de Melo (S. Cristóvão) e daí à Av. Rio Branco, no Centro, pelas ruas Senador Eusébio ou Visconde de Inhaúma, já que
também não existia a Av. Presidente Vargas, inaugurada somente em 1944.
Esse era um dos principais trajetos para se chegar da Zona Norte ao
Centro. Nem dá para comparar com as pistas das linhas coloridas (e metralhadas) de hoje.
Outros caminhos eram pelas Av. Amaro
Cavalcante, 24 de Maio e S. Fco. Xavier (Tijuca) e pelas Conde de Bonfim, Almirante Cochrane e Mariz e Barros (Praça da Bandeira). Ambas levavam à
Visc. Inhaúma ou Sen. Eusébio e daí à Av. Rio Branco.
Em 1946, com a construção da Av. Brasil (na época conhecida como "Variante
Rio-Petrópolis"), em grande parte sobre aterros no trecho da orla da Baía de Guanabara entre o Caju e Ramos, o início da estrada Rio-Petrópolis recuou
para os arredores da posição atual.
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