DISCOS VOADORES NO BRASIL COLÔNIA (parte final)
Existem relatos de aparição de OVNI em várias partes do mundo, alguns com mais de 47.000 anos. A Bíblia, por
exemplo, cita que Ezequiel testemunhou o pouso do que seria uma espaçonave perto do Rio Chebar, na Chaldea, em 593 a.C. Na Irlanda, populares fizeram
contato com prováveis alienígenas no ano de 956. Nessa mesma época, em Lyon, na França, três
supostos ETs foram capturados e depois mortos por terem "poderes
mágicos".
Em Roma, no século IV, o historiador Julio Obsequins citou várias aparições de OVNI em seu manuscrito "Prodigerium Liber" e, no
final do século IV, o Imperador Teodosio I fez registrar a visão que
aterrorizara a cidade: um estranho objeto voador que brilhava intensamente, cercado por
dezenas de outros menores. No Brasil, o primeiro caso documentado de provável atividade extraterrestre foi a abdução de um indígena, irmão do famoso
Araribóia. Voltemos um pouquinho no tempo para acompanhar o episódio.
Rio de Janeiro, 1555. No meio da Baía de Guanabara, destaca-se a Ilha de
Paranapuan ou dos Gatos (atual do Governador), habitada pelos índios temiminós. Suas aldeias eram freqüentemente atacadas pelos tamoios, que eram mais
numerosos e habitavam toda a orla da baía. Mais de 6 mil temiminós foram mortos e comidos pelos inimigos.
Temendo que a recente chegada dos
franceses (Villegaignon) estimulasse uma nova investida dos tamoios contra a ilha, o cacique Maracajaguaçu (Grande Gato Bravo) pediu socorro ao
capitão donatário Vasco Fernandes Coutinho, no Espírito Santo. Os portugueses
acudiram enviando quatro navios para resgatar os 2 mil
sobreviventes e levá-los à aldeia de Vitória. A condição para salvar os índios foi de que se tornassem
católicos, o que foi prontamente aceito.
LUA DE MEL SIDERAL Após o desembarque, o cacique e seu filho
Araribóia levaram parte da tribo para o interior da capitania, onde fundaram a aldeia que deu origem à cidade de Serra; o outro filho, Manemuaçu,
ficou com alguns guerreiros (flecheiros) no litoral para ajudar os portugueses na defesa contra os franceses, holandeses e selvagens
botocudos.
Em 20 de janeiro de 1558, dia de São Sebastião, foi realizado o batismo de Manemuaçu - agora chamado Sebastião de Lemos - e
seu casamento religioso com a indígena que era sua companheira. Tudo parecia transcorrer bem até que, poucos dias depois, Manemuaçu desapareceu. As
buscas realizadas não deram em nada, não havia nenhuma pista dele. Passadas quase duas semanas, ele reapareceu na aldeia, cambaleante, em estado de
choque. Cuidado pelos jesuítas, Manemuaçu não resistiu e morreu em 2 de abril daquele ano.
José Teixeira de Oliveira e outros historiadores
capixabas, baseados no relato do jesuíta Francisco Pires, descrevem a morte e enterro do índio Sebastião de Lemos. O fato é relatado também por
Serafim Leite no livro "História da Companhia de Jesus no Brasil", página 327.
Mas é no depoimento do Padre Antônio de Sá, em carta
datada de 13 de Junho de 1559, que se reforçam as suspeitas de abdução: o religioso relata que Manemuaçu, tendo sumido por alguns dias da aldeia, ao
retornar disse ter sido vítima de rapto feito por seres estranhos, que o levaram para um lugar desconhecido. Muito doente, passou a ser considerado
maluco e os jesuítas afirmaram que "demônios invadiram o corpo de Sebastião".
Pesquisadores modernos, após examinarem todos os registros
deixados pelos padres, levantam a hipótese de que o irmão de Araribóia foi raptado por seres extraterrestres, sendo este o primeiro caso de abdução
registrado no Espírito Santo e, talvez, no Brasil. (
fonte principal: "História da Serra", de Clério José Borges
www.clerioborges.com.br
) Veja
também: Brilhavam
Como Luminárias -
inexplicáveis pontos de luz intrigavam índios e bandeirantes na Minas Gerais
do século 16. |